24 de jan. de 2011

Pole Dance nas Olímpiadas!?

 A começar pela Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, o mundo dos esportes pode se acostumar a saltos altos, música alta, trajes mínimos e corpos esculturais. A pole dance (na qual os dançarinos se apresentam com movimentos sensuais ao redor de um poste) vem ganhando adeptos em todo o planeta e almeja se tornar uma modalidade olímpica dentro de seis anos.

Embora seja constantemente ligada a casas de striptease, a pole dance na verdade é uma atividade física supervisionado por uma federação internacional (a IPDFA) que organiza campeonatos mundiais unissex anualmente. A atual campeã do último desses torneios - disputado há dois meses em Tóquio reunindo 11 países diferentes, incluindo o Brasil - é a japonesa Mai Sato, uma das principais defensoras da inserção da modalidade no programa olímpico.

Em entrevista à agência americana AP, Sato, animada pelo contexto da Olimpíada de Inverno de Vancouver, disse que amaria ganhar uma medalha de ouro. Totalmente profissional, ela dança desde os três anos de idade e treina por cinco horas diárias em cinco dias da semana na busca para melhorar sua técnica a ser avaliada pelos juízes na hora das competições.

Fundadora da IPDFA, Ania Przeplasko lembrou que a empreitada para tornar a pole dance um esporte olímpico é tão séria que já tem palco para um eventual pontapé inicial: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Antes, a modalidade tenta o aval do COI para ser testada em forma de exibição em Londres 2012.

De olho na próxima Olimpíada de Verão, a diretora da escola de dança britânica Vertical Dance, K.T. Coates, organizou até uma petição na internet tentando aumentar as chances de esse demonstração ser confirmada. Já há mais de 3.300 assinaturas favoráveis à causa, e a dirigente espera que esse número chegue a pelo menos 5 mil para depois elas serem apresentadas aos organizadores do evento londrino.

O sonho olímpico, no entanto, só será possível após o reconhecimento da pole dance como um esporte profissional. Przeplasko, de qualquer forma, acredita que isso será atingido rapidamente, mesmo porque, lembra que o COI considera em sua lista, jogos como a peteca. O sonho olímpico também está no alcance, conforme o pensamento da dirigente, que lembra que o cabo de guerra já integrou o calendário da Olimpíada entre 1900 e 1920 e o curling está sendo disputado em Vancouver.

fonte: educaçãofisica.com.br