Carmen Martín, 17/5/2010 17:19
"Pole Dance", um esporte sexy
EFE - Koen van Weel
A alemã Jeannine Wilkerling durante sua atuação na competição Miss Pole Dance de baile em barra em Amsterdã
fonte: http://entretenimento.br.msn.com/
"Pole Dance", um esporte sexy
Nas grandes metrópoles do mundo, celebridades como Kate Moss, Demi Moore, Jennifer Aniston e Natalie Portman modelam seus corpos praticando a "Pole Dance", a maneira mais sexy de fazer esporte em uma barra vertical.

A alemã Jeannine Wilkerling durante sua atuação na competição Miss Pole Dance de baile em barra em Amsterdã
Desde que Demi Moore rodou o filme "Striptease", a barra, intimamente ligada às "stripers" e aos espetáculos das casas noturnas, ganhou espaço nas academias sofisticadas, para que executivas, universitárias, advogadas, donas de casa e fotógrafas, assim como todas aquelas que queiram praticar esse esporte, pudessem modelar seus corpos.
Queimar calorias, tonificar os músculos e adquirir força são alguns dos benefícios da "Pole Dance", a Pole Dance, que conquistou muitas modelos e atrizes de Hollywood.
Agora a barra vertical deixa a clandestinidade e fica à disposição da "Pole Dance", a última sensação em Nova York, Londres e Paris para modelar pernas, braços, abdômen e dorso com seriedade. "A barra trabalha todo o corpo, inclusive alguns músculos que até então eram desconhecidos, mas de maneira muito divertida", conta Lola Martínez, instrutora dessa dança-esporte.
Para o bem da autoestima
Galina Troschenko, representante da Espanha, durante atuação na competição Miss Pole Dance no baile da barra em Amsterdã
"É um esporte feminino e sexy, que aumenta a autoestima, corrige a postura, melhora a flexibilidade, ajuda a ter elegância no andar e ainda é divertido. Os giros ao redor da barra, de maneira mais ou menos sensual, é só o princípio desta dança", acrescenta a monitora que dá aulas em La Casa Oro, em Madri.
Só com a barra e em uma hora de ensaio é possível queimar entre "300 e 500 calorias, dependendo do esforço físico empregado e do nível da "atleta", assegura Martínez, que após os alongamentos, começa a aula girando na barra.
A "Pole Dance", que combina movimentos de dança, yoga, pilates e alongamento, pode ser feita por mulheres de todos os estilos. Não é preciso ter habilidades esportivas, basta "vontade de fazer esporte em uma barra vertical". A idade também não importa, "tenho alunas de 50, 30 e 16 anos", diz Martínez.
As adolescentes menores de idade precisam de autorização dos pais para fazer as aulas. Não porque seja uma atividade só para adultos, mas porque ainda é vista por muitos com algo com conotação simplesmente sexual.
Diferente do que muitos pensam, esta atividade esportiva está mais próxima à acrobacia e aos movimentos aeróbicos do que dos espetáculos em boates, não tem nada a ver como mulheres nuas, nem bailes eróticos. "Para praticar essa dança, usa-se as mesmas roupas de qualquer outro esporte", pondera a professora.
Camiseta e short de algodão são as roupas ideais. "O short é um requisito imprescindível já que é preciso ter contato direto da barra com a pele, para ter aderência para subir na barra. Tecidos como a lycra escorregam".
Não é comum ocorrer lesões, "o maior incômodo costumam ser as queimaduras devido ao contato da pele com a barra, que surgem em algumas ocasiões". Em frente ao espelho, como em qualquer outro esporte de academia, não se veem corpos exuberantes, tampouco perfeitos. Para a prática só "é preciso concentração. A técnica e a força são adquiridas com o tempo", diz.
O sucesso é tanto que os profissionais e adeptos desse esporte no Reino Unido estão empenhados em conseguir assinaturas para que esta seja uma modalidade olímpica e tenha uma federação internacional.
A pole dance se deu início nos anos 20, passou a fazer parte dos espetáculos em feiras americanas no interior de tendas, onde as mulheres faziam apresentações.
Devido ao espaço reduzido, essas dançarinas se aproximavam da barra que sustentava a tenda e a usavam como um elemento a mais no espetáculo. Com o passar do tempo, esse objeto ganhou espaço nos bares.
Nos anos 80, os espetáculos eróticos tiveram seu auge e as "stripers", além da cadeira e do solo recorreram à barra para aumentar o erotismo dos "shows". "Anos depois, foram as próprias dançarinas que acabaram criando a versão esportiva dos espetáculos eróticos", diz Martínez.
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